sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

Homem: servo das extensões que ele mesmo criou?

Sempre se pensou que cada indivíduo da raça humana fosse apenas um ponto isolado dentro desse plano físico denominado universo. Na verdade, essa tese pode ser considerada apenas o inicio da dialética.
Hoje, mais do que nunca, sabe-se que essa idéia de “ponto isolado” é nada menos do que uma suposição infundada. Isto, porque estamos no ápice do envolvimento do homem com tudo que o “rodeia”. Os meios de comunicação são muitos, as formas de se expressar e se relacionar são ilimitadas. A tecnologia existente aporta tudo isso e ainda concede um suporte muito além do que foi imaginado por qualquer pessoa.
De acordo com Herbert Marshall McLuhan, filósofo e educador canadense, tudo que existe é uma extensão do ser transformador, no caso, do homem. Quando falamos em extensões, nos referimos desde um simples par de chinelos, usado para proteção dos nossos pés; até ao que há de mais avançado no ramo tecnológico.
Marshall ainda destaca o quanto ficamos “entorpecidos” frente àquilo nos cerca. Tamanha é nossa susceptibilidade, que nos tornamos “escravos” dessas, digamos, comodidades (extensões).
Para Marshall, ainda, ocorre auto-amputação: o homem estende-se ou projeta-se para fora de si mesmo, sendo modelo vivo do próprio sistema nervoso central. Ou seja, deixamos de usar nossos próprios membros (ou nos adaptamos), para utilizar extensões que supram nossas necessidades. A roda, por exemplo, pode ser considerada uma extensão dos nossos pés. Depositamos nelas a função de nos levar ao destino desejado – trabalho que é também exercido pelos membros inferiores.
Nessa toada, o importante é verificar se realmente estamos no caminho certo:
1- Até que ponto essas “comodidades” (extensões) interferem negativamente na nossa forma de agir e pensar?
2- Ou, será que essa dependência, que chega a nos deixar entorpecidos, pode afetar as nossas verdadeiras características (a nossa essência)?
O mais interessante (e ao mesmo tempo assustador) nisso tudo, é lembrar que modificamos, criando extensões; mas somos modificados por essas mesmas extensões.
Talvez, fazer o contrapeso desse quadro de ser um modificador ou um modificado (verificar se mais ajuda ou atrapalha) seja antídoto para que nos “curemos” da subserviência a qual estamos encaminhados.


Autor: Emerson Dias Viana

16 comentários:

RihoCahelo disse...

Impressionante, Emerson. Bom trabalho. Vou aproveitar e utilizar seu texto como base para escrever no meu blog, se me permite (e se não permite, também). Até porque repetir palavras seria algo inútil e bastante chato.

Anônimo disse...

A idéia de que tudo o que nos rodeia ser uma extenção de nós mesmos não nos faz parecidos com tudo o que nos cerca? Ao mesmo tempo que publicações estão mais segmentadas, elas criam um perfil, ou seja, o homem bom é o que trabalha, tem determinado carro, mora em determinado lugar, veste determinadas roupas, enfim estamos mesmo parecidos ou forjados?

Carlos Gomes disse...

Bom primeiramente parabéns pelo blog,ficou muito legal...agora em relação as dúvidas levantadas,primeiramente temos que levar em conta que o ser humano só recebeu de deus somente uma coisa boa:o seu cérebro,por isso temos que nos suprir sempre com alguma coisa que nos complete diferentemente dos outros seres vivos.Nós somos dependentes do que criamos sim com certeza,agora escravizados não,você não vê nos noticíarios que pessoas estão morrendo porque seus celulares estão sem bateria e etc. Em relação A segunda dúvida levantada é intrigante sim,mas temos que levar em conta que a essência do homem é a de evoluir o máximo que puder e consequentemente evoluir as coisas ao seu redor,se atrapalha ou não cabe a cada um resporder por si,se estão satisfeitos com suas vidas e com suas "extensões".

Um Anjo me tocou disse...

Meninos.... os que fizeram os comentários! Por favor, aprendam a escrever certo!!!!!! Como vocês pretendem virar jornalistas escrevendo tão mal? Especialmente para o Madai: Extensão não é com ç como você escreveu(pelo amor de Deus!!!!!)Carlos Gomes, será que você poderia ser menos redundante? è isso...

RihoCahelo disse...

Cuidado, Rosana. "è" não leva crase e sim acento agudo.

"...." não existe.

"!!!!!!!" não existe.

Entre a palavra e o parênteses é necessário um espaço. Exemplo: Texto (Parênteses).

Só nessa sua mini-crítica eu encontrei 4 coisas que me fazem duvidar da sua capacidade jornalística. Então toma mais cuidado antes de "atacar" as pessoas por aí, principalmente na internet.

RihoCahelo disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anônimo disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anônimo disse...

Rô queridinha, você se deu o trabalho de entrar num blog, ler o texto inteirinho só para depois comentar os comentários?! Hahahahahahaha
Obrigada pela dica, não vou me esquercer viu? EX-TEN-SÃO, acertei?

Um Anjo me tocou disse...

Caro Rodrigo, em primeiro lugar devo esclarecer que não sou jornalista e nem pretendo ser. Em segundo lugar o "è" que você criticou ( sem fundamentação ) , está claro que foi apenas um erro de digitação. Pura falta de imaginação da sua parte, pois na verdade, não foi capaz de aceitar a crítica como sendo construtiva.
Em relação a você, prezada Madai, devo esclarecer que não sou sua "queridinha" e que parece que a dica valeu.
No mais, obrigada pela atenção.

Anônimo disse...

Claro que não é minha queridinha, fui irônica mesmo...rsrsrs

RihoCahelo disse...

Rosana, então me desculpe, imaginei que você fosse alguma aluna da faculdade.

Realmente, está claro que "è" foi um erro de digitação, e admito minha falta de criatividade.

Porém, apesar de concordar com você (escrever corretamente é o mínimo para um jornalista, ou pra qualquer outra profissão), entendo que quem quer corrigir, não pode errar.

Ah, a crítica não foi pra mim. E, mesmo assim, entre ser construtivo e ser estúpido, há uma boa diferença.

E ao contrário da Madai, parece que a dica ainda não valeu, não se separa o texto dentro do parênteses, só fora.

Exemplo (novamente):
Texto (Parênteses) Texto

No mais, obrigado pela atenção.

loko disse...

Pessoal, vou pedir por motivos pessoais que vocês parem com esta discussão.

Não esta levando a absolutamente nada a não ser para o meu constragimento pessoal.

Essas postagens de críticas foram um erro cavernoso que eu espero que não se repitam. Estou tremendamente envergonhado com a situação e peço a todos que parem por aqui.

valeu!

Lucas

Anônimo disse...

Lucas você tem toda razão, mas deixo claro que antes de responder eu perguntei ao Emerson e ele permitiu ok? Desculpe.

loko disse...

Pois é, mas agora a coisa é um pouco diferente, então, deixemos do jto que ficou, ok?

valeu!

Lucas

Carlos Gomes disse...

O gente é isso aí o que o Lucas falou,vamos parar com essa discussão besta de colegial,Rosana mto agradecido por vc ter perdido o seu tempo precioso e notar os nossos erros,Rodrigo nem sempre se acerta então vamos deixar quieto. Esse blog aqui é feito para fazermos comentários das postagens dos blogadores e sobre o tema que o professor deu,vamos respeitar eles. Sem rancor vamos dar "dedinhos"e fazer as pazes. Valeu um abraço a todos.

RihoCahelo disse...

Ô Luquinhas, era só uma troca de informações com um clima mais tenso. Você tinha que acabar com a diversão, né.

Tá bom, tá bom!

"O Rodrigo nem sempre se acerta"... Humpf!