quarta-feira, 30 de abril de 2008

O homem na teia digital...


Quando nos referimos ao termo Web 2.0 logo pensamos no campo da informática e em seu sentido pragmático, já que a segunda geração da World Wide Web, a princípio, aponta para um melhor aproveitamento dos softwares disponíveis, uma vez que permite a personalização e a troca entre os usuários. Mas, mais do que isso, a Web 2.0 é a internet feita pelo internautas. Isso significa uma grande transformação no universo da comunicação social, pois todos podem expor textos, gerar informações e opinar sobre elas através da rede de comunicação virtual. O ambiente on-line agora, a fim de ser mais dinâmico, tem seu conteúdo criado pelos seus usuários.
A Wikipedia, os blogs, os sites de relacionamento, entre outros, inserem-se nesse contexto de criação coletiva, no qual nenhuma informação precisa ser checada antes de se tornar pública.
Assim, todos passam a ter o poder de manipular informações, suscitar reflexões e expor pensamentos, já que a internet permite qualquer tipo de participação dos usuários. Sendo assim, muitos conteúdos colaborativos não transmitem credibilidade, já que muitas vezes não possuem um embasamento confiável.

Esse fenômeno ainda é muito recente e, portanto, ainda é cedo para sabermos até que ponto a mídia digital e, conseqüentemente, a Web 2.0 interferirá na comunicação social e, principalmente, nas produções jornalísticas. Há quem diga que a comunicação caminha para a incorporação total do processo digital colaborativo. Há também aqueles que acreditam que o espaço do jornal impresso e o papel das empresas jornalísticas não sofrerão abalos com o advento da Web 2.0. Mas a história se configura com o decorrer do tempo, portanto, precisamos ainda de muita reflexão sobre o assunto para podermos nos posicionar com mais propriedade sobre o tema.
Camila Silveira

Um comentário:

Márcio disse...

O que vc pensa sobre o futuro do jornalismo e a Web 2.0?