Há 15 anos, imaginar a Web 2.0 era impossível. No entanto, hoje, é justamente ela que põe em xeque a condição do jornalista, já que a própria imprensa converge desenfreadamente para Web 2.0. Não é mais somente o crítico de cinema que pode tecer seus comentários a respeito das mais novas produções. Qualquer cinéfilo internauta pode fazê-lo. Este exemplo simples se estende aos mais variados assuntos. Por exemplo, o que antes era exclusividade de um determinado profissional que, com repertório e conhecimento de causa, podia discorrer sobre política, hoje pode ser feito por qualquer pessoa com opiniões políticas.
No livro Os Elementos do Jornalismo (2003), de Bill Kovach e Tom Rosenstiel, os autores descrevem este novo modelo por meio do híbrido ‘promidores’. Segundo eles, o público se converte em uma fusão de usuário e provedor. Além disso, identificam a mudança no papel da imprensa, que antes era uma “guardiã da informação” e que hoje não ocupa mais este posto na sociedade contemporânea. A pergunta que fica é: evolução natural da internet ou uma nova tendência?
Jeniffer Villapando
3 comentários:
Bravo!
Muito bom Jeniffer. Texto bem escrito e bem completo.
Essa questão só será respondida, se for, pelo tempo.
Com a internet podemos "brincar de ser qualquer coisa" e até que ponto isso é positivo ou negativo colocando em questão o tópico do que escreveu, não é mesmo?
Beijão, parabéns!
Silvio, que bom que gostou. Fico feliz que acompanhe nosso blog. Seus comentários são sempre muito vem-vindos. Saudades...
Beijos,
Jeniffer
Creio que uma noca tendência que desde já muda para sempre o que é ser "jornalista".
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