domingo, 27 de abril de 2008

www.web2.0.com

Com o advento da Web 2.0, o papel clássico do jornalista perde suas características. Não é mais este que filtra as informações e decide o que o público terá acesso ou não. Hoje, por meio de blogs e sites, entre outros, o usuário tem possibilidade de gerar conteúdo e acessá-lo com o filtro que melhor atende sua busca.

Há 15 anos, imaginar a Web 2.0 era impossível. No entanto, hoje, é justamente ela que põe em xeque a condição do jornalista, já que a própria imprensa converge desenfreadamente para Web 2.0. Não é mais somente o crítico de cinema que pode tecer seus comentários a respeito das mais novas produções. Qualquer cinéfilo internauta pode fazê-lo. Este exemplo simples se estende aos mais variados assuntos. Por exemplo, o que antes era exclusividade de um determinado profissional que, com repertório e conhecimento de causa, podia discorrer sobre política, hoje pode ser feito por qualquer pessoa com opiniões políticas.


No livro Os Elementos do Jornalismo (2003), de Bill Kovach e Tom Rosenstiel, os autores descrevem este novo modelo por meio do híbrido ‘promidores’. Segundo eles, o público se converte em uma fusão de usuário e provedor. Além disso, identificam a mudança no papel da imprensa, que antes era uma “guardiã da informação” e que hoje não ocupa mais este posto na sociedade contemporânea. A pergunta que fica é: evolução natural da internet ou uma nova tendência?
Jeniffer Villapando

3 comentários:

Silvio de Assis disse...

Bravo!
Muito bom Jeniffer. Texto bem escrito e bem completo.
Essa questão só será respondida, se for, pelo tempo.
Com a internet podemos "brincar de ser qualquer coisa" e até que ponto isso é positivo ou negativo colocando em questão o tópico do que escreveu, não é mesmo?

Beijão, parabéns!

Camila Silveira, Emerson Viana, Gleyce da Silva, Jeniffer Villapando, Lucas Cardoso, Maysa Figueiredo e Natália Oliveira disse...

Silvio, que bom que gostou. Fico feliz que acompanhe nosso blog. Seus comentários são sempre muito vem-vindos. Saudades...

Beijos,

Jeniffer

Márcio disse...

Creio que uma noca tendência que desde já muda para sempre o que é ser "jornalista".