domingo, 23 de março de 2008

Vício faz bem?


A verdade é que eu não tinha a pretensão de publicar dois textos em menos de uma semana, mas depois da visita que fiz ao blog Huga-Buga mudei de idéia. Não consegui comentar o texto do meu amigo Rodrigo Capelo, então não vejo outro jeito para questionar a suas idéias a não ser fazendo de meu comentário um texto.
Partindo do ponto que o Capelo considerou o principal de seu raciocínio em que ele diz que acredita que as extensões não nos prejudicam e não nos faz dependentes. Afirma que é contra a qualquer insinuação que vícios prejudicam as pessoas, já que esses nos constituem, e entre outras coisas, servem como relaxantes. Ele faz uma pergunta extremamente interessante também, duvida da importância da geladeira em nossas vidas, assim como faz com a energia elétrica.
Certo, vamos lá...
1ºSomos escravos sim de nossas extensões, já que podemos desligar, nos desfazer e viver de uma maneira diferente, mas não o fazemos, pq? Porque somos dependentes. O vício, inclusive, ao meu ver, começa exatamente aí, quando você pode viver diferente, porém não vive porque se sente de alguma forma preso a aquilo. Quando é necessário que você perca, ou que alguém tire uma extensão de você para se adaptar a uma mudança, não se pode considerar que deixou de ser dependente, e sim, que você foi obrigado viver em novas circunstâncias. E esse papo de: “Eu posso deixar de lado quando quiser” e “Eu tenho controle”, é bem papo de viciado, rs.
2ºVoltando no século XIX, quando a geladeira não tinha sido criada ainda. As pessoas tinham que se virar como podiam para estocar os alimentos sem estragá-los, quase sempre sem sucesso, era um desperdício danado. Nos tempos de hoje sem geladeira perderíamos um tempo absurdo indo ao mercado todos os dias para comprar os alimentos do dia para consumirmos no dia. Acredito com toda certeza que ela faria falta, não só na minha casa como na sua também.

Concluindo
Os vícios são negativos às pessoas, como tudo que não há equilíbrio, que é extremo. A partir do momento em que não há meio termo é prejudicial. Pode ser até uma saída, um refúgio ou/e um escape, mas é inegável o mal que faz.

Natália Oliveira

4 comentários:

RihoCahelo disse...

Discordar da minha forma de ver os vícios é esperado, sem problemas.

Mas dizer que eu acho a geladeira irrelevante na nossa vida?

Releia o que escrevi, é só o que posso dizer.

Camila Silveira, Emerson Viana, Gleyce da Silva, Jeniffer Villapando, Lucas Cardoso, Maysa Figueiredo e Natália Oliveira disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Camila Silveira, Emerson Viana, Gleyce da Silva, Jeniffer Villapando, Lucas Cardoso, Maysa Figueiredo e Natália Oliveira disse...

Acho que esse trecho do seu texto responde:

Aqui você sai do ponto em que você questiona qual parte do corpo a geladeira estende, e levanta outro argumento:

"Enfim, este não é o ponto principal, é só mais um argumento que me faz desconfiar da tal teoria.

O que mais interessa são as conseqüências desta idéia, de acordo com seu autor, as criações do ser humano nos escraviza. Isso mesmo, nos faz escravos. Porque, à partir do momento que o homem começa a utilizar a novidade, ele se torna *>dependente dela*<, tudo tem um efeito entorpecedor sobre nós. ***//>>>Pensando novamente na geladeira, de fato ela é tão importante em nossas vidas, que se a perdermos por algum motivo, sentiremos profundamente sua falta. Ou em casos mais radicais, se perdêssemos a energia elétrica, nossas vidas se tornariam em caos, ninguém saberia exatamente como se comportar ou viver. Será?***///<<<<


E é em cima desse argumento seu que fiz meu texto!

Natália OLiveira

Unknown disse...

Oi Natalia,
obrigado pelos comentários no Apoenas, vlw mesmo. E agora vou meter o bedelho nesse papo de vícios.
Para mim tudo aquilo que é vício nos torna dependentes e se isso acontece, é ruim, pois perdemos nossa autonomia e passamos a viver em função daquilo. Perdemos nossa liberdade e identidade.